Lifelong learning: “aprendizado ao longo da vida”.

 Lifelong learning uma nova tendência essencial





Learn continually - there’s always “one more thing” to learn! 

— Steve Jobs —




O lifelong learning surgiu em 1970 na Europa, mas se popularizou nos anos 1990, foi criado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), onde era defendido que a educação deve ultrapassar os limites das instituições de ensino.

Um termo inglês que, em tradução livre, significa “aprendizado ao longo da vida”. Trata-se de um conceito que prioriza a ideia de que os estudos devem ser contínuos, e não apenas durante um curto período da vida.

Este novo conceito visa estimular a continuidade dos estudos, objetivando o aprendizado constante, onde nós mesmos devemos buscar pelo conhecimento e nossa evolução.

Na compreensão o lifelong learning tem o seu significado válido, quando ocorre um movimento de crescimento, onde o que conhecemos e o que conhecíamos, nunca permanecem os mesmos. O conhecimento se transforma e se  expande, por isso, a aprendizagem deve ser ininterrupta e potencialmente infinita.


Para introduzir o lifelong learning em sua vida, é necessário conhecer seus quatro pilares. Entenda a seguir:


1- APRENDER A CONHECER

Aprender a conhecer significa ter contentamento pelo exercício da prática da aprendizagem. Para conseguirmos sustentar um conhecimento aprendido, é fundamental que sintamos prazer pelo que está sendo ensinado.

Ao estimularmos nosso senso crítico e nossa capacidade de reflexão, ao nos posicionarmos frente aos diferentes contextos, exige uma curiosidade e autonomia para não somente reproduzirmos conhecimento, mas, sim, construirmos o próprio, essa é a visão primordial do primeiro pilar.


2. APRENDER A FAZER

O segundo pilar mostra que a rotina do exercício dessa prática faz com que o conhecimento se torne um hábito. 

Com a exigência das empresas de hoje, não basta estarmos somente preparados para desempenhar certa função, é preciso conseguirmos enfrentar e desenvolver todas as transformações apresentadas diariamente. Você acha que está no caminho certo desse engajamento? 

Para o lifelong learning não adianta somente termos certificados, precisamos ter as habilidades de enfrentar desafios e a facilidade no trabalho em equipe. 

Para estimular tais habilidades comportamentais, como comunicação interpessoal, proatividade, inteligência emocional e trabalho em equipe, precisamos inserir atividades necessárias para o seu desenvolvimento, através do estudo e das pesquisas constantes.


3. APRENDER A CONVIVER

O convívio com outras pessoas aprimora nosso conhecimento, é preciso lidar com as adversidades, entender o pensamento e a opinião do outro, sendo capaz de resolver conflitos com empatia, aprendendo a partir da troca de conhecimento, essas são habilidades importantes para qualquer ambiente de trabalho.


4. APRENDER A SER

O último pilar ensina que a educação deve proporcionar autonomia, discernimento e responsabilidade social.

Por isso, devemos desenvolver as competências como, a inteligência, a sensibilidade, a memória, o raciocínio, o sentido ético e estético, o pensamento autônomo e crítico, a imaginação, a criatividade, a iniciativa, as capacidades físicas e também a aptidão para comunicar­-se. Em outras palavras, se trata de termos autonomia e sermos responsáveis pelo nosso aprendizado.


Como podemos agregar o lifelong learning em nossa vida pessoal e profissional? Precisamos agregar a nossa rotina ,as características de um lifelong learning, mas como? 

Resumi a baixo 5 características importantes para o desenvolvimento dessas características: 


  • Mentalidade de crescimento: Significa acreditar que sua inteligência e seus talentos podem ser aprimorados continuamente por meio de esforços e ações. Uma Mentalidade de Crescimento também reconhece que os desafios e erros são necessários para o nosso processo evolutivo.


  •  Curiosidade Intelectual: A curiosidade exploratória é o resultado da atração de novos estímulos acompanhados por falta de temor ou receio, enquanto, a curiosidade intelectual está inserida no âmbito das ideias e na necessidade de pensar. O estudioso, Dr. Matthias Gruber, explica que isso acontece porque a curiosidade coloca o cérebro em um estado que lhe permite aprender e reter qualquer tipo de informação, que motiva o aprendizado.


  • Protagonista: Consiste em termos um papel ativo no nosso próprio aprendizado. Trata-se de compreendermos que o conhecimento depende de nós mesmos.
  •  Esse conceito promove diversos benefícios para o ensino e tem um grande impacto no sucesso da aprendizagem contínua.


  •  Humildade: Precisamos ter humildade para aprender e o dobro de humildade para ensinarmos, evitamos muitos erros quando temos a humildade de aprender com a experiência dos outros.


  • Mente aberta: O termo “Mente Aberta” descreve a mentalidade de uma pessoa que não descarta ideias ou conceitos que podem não se encaixar em suas noções preconcebidas. Podemos aprender cada vez mais se estivermos prontos a ouvir também. Pense diferente!

As informações estão sempre em transformação, então não se perca. Estar ligado no momento é entender as estratégias do meio competitivo. Um exemplo são as soft skills que oferece uma aprendizagem que gera a  motivação, transformando ambientes harmoniosos cada vez mais interessante. O nosso profissional não deve (diferir), deve depender muito de quão interessado estamos em aprimorar o aprendizado.



Dica da da Lilika:

Livro: “Linpchin: Você é indispensável?”, escrito por Seth Godin



Referências: 

1- QUE O LIFELONG LEARNING É TÃO IMPORTANTE PARA ESTUDANTES (E PROFESSORES) - Lifelong learning nada mais é do que aprender a aprender. A habilidade é indispensável na formação dos cidadãos do século 21

 Por: https://poseducacao.unisinos.br/blog/lifelong-learning

2- Lifelong Learning:  “aprendizado ao longo da vida” -  Por Alissa Magri

Blog: https://novoensinosp.blogspot.com/2023/02/lifelong-learning-uma-tendencia.


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